22 março 2024
analise-setorial

13% das empresas de trabalho temporário encontram-se em risco de incumprimento

Micro e pequenas empresas dominam setor representando cerca de 89% do seu tecido empresarial. 56% das empresas de trabalho temporário foram constituídas nos últimos cinco anos.  

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Os dados do Insight View destacam que 27% das empresas de trabalho temporário apresentam um risco baixo de incumprimento. O setor tem demonstrado um crescimento sólido, registando um aumento significativo de 18% no volume de negócios em 2022, sendo que 47% desse montante corresponde a exportações.

 

A distribuição geográfica dessas empresas revela uma concentração significativa nos principais centros urbanos do país. Lisboa lidera com 36% das empresas, seguida pelo Porto com 14%, Braga com 10%, Setúbal com 9% e Santarém com 5%. No entanto, o distrito do Porto enfrenta a maior deterioração no risco de crédito, com 23% das empresas do setor em níveis de incumprimento elevados. Santarém segue com 20%, Setúbal e Lisboa com 10%, e Braga com 9%.

No que se refere à antiguidade das empresas de trabalho temporário, a maioria, 56%, foi fundada nos últimos cinco anos, enquanto 27% têm entre seis e 15 anos de existência. Apenas 11% foram estabelecidas entre 16 e 25 anos atrás, e 6% têm mais de 25 anos. Contudo, as empresas com mais de 25 anos lideram em termos de volume de negócios, representando 40% do setor, seguidas pelas empresas com 16 a 25 anos (25%), 6 a 10 anos (19%), 11 a 15 anos e dois a cinco anos (ambas com 8%).

Quanto à dimensão, o setor é dominado quase inteiramente por micro e pequenas empresas, que constituem cerca de 89% do total. As empresas médias representam 9%, enquanto as grandes empresas apenas 2%. No entanto, em termos de volume de negócios, as microempresas contribuem com apenas 1%, enquanto as pequenas empresas faturam 23% e as médias 34%. As grandes empresas, apesar de serem apenas 2%, lideram em termos de faturação total, com 42%.

Na gestão financeira, observou-se uma redução nos prazos médios de pagamentos a fornecedores, de 84 para 72 dias no último exercício financeiro, uma diminuição de 14%. Por outro lado, os prazos médios de recebimentos de clientes permaneceram estáveis nos 78 dias. Esses números indicam uma melhoria na eficiência da gestão de contas a pagar, sugerindo uma maior liquidez e saúde financeira para estas empresas.
 

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