O setor das atividades de investigação e segurança em Portugal abrange uma variedade de empresas, incluindo segurança privada, investigação criminal, vigilância, comércio de equipamentos de segurança e consultoria em segurança. Lisboa é o principal centro de negócios deste setor, alojando 42% das empresas e representando 80% do volume total de negócios. O Porto alberga 17% das empresas, contribuindo com 5% do volume total de negócios, ainda assim, 40% das empresas do distrito possuem um nível de risco baixo.
Cerca de 39% das empresas têm menos de cinco anos de atividade, representando uma pequena fração do volume total de negócios, inferior a 2%. A proporção de faturação por ano de atividade das empresas aumenta com o tempo de atividade, sendo que 23% das empresas iniciaram atividade entre 6 e 10 anos contribuem com 10% do volume de negócios total do setor. As empresas criadas entre 11 e 25 anos contribuem com 36% do total e, por último, as empresas criadas há 25 anos ou mais contribuem com cerca de 51% da faturação do universo setorial.
O setor é predominantemente composto por micro e pequenas empresas, que representam 76% e 19% do total, respetivamente. As empresas de média dimensão correspondem a 3% e as de grande dimensão apenas 2%. Em termos de volume de negócios, as microempresas contribuem com 4%, as pequenas empresas com 15% e as médias com 18%. Apesar do seu número reduzido, as grandes empresas dominam em faturação, com 63% do volume total de negócios.
Na gestão da tesouraria, podemos observar que as empresas de atividades de investigação e segurança diminuíram a capacidade de recebimento das faturas dos seus clientes, sendo que o prazo médio aumentou de 64 para 67 dias. Por outro lado, observa-se uma melhoria significativa nos pagamentos a fornecedores, diminuindo o prazo médio de 63 para 51 dias, o que revela uma preocupação das empresas deste setor em antecipar os pagamentos das suas dívidas.
