O setor das atividades de investigação e segurança em Portugal abrange uma variedade de empresas, incluindo segurança privada, investigação criminal, vigilância, comércio de equipamentos de segurança e consultoria em segurança. Estas empresas desempenham um papel vital na economia, oferecendo serviços e produtos essenciais para a proteção de pessoas, empresas e propriedades, além de contribuírem para a investigação de atividades criminosas. A sua importância é fundamental para assegurar a segurança e o bom funcionamento de vários setores da sociedade, tais como empresas, instituições públicas, residências e eventos.

Distribuição geográfica
Lisboa é o principal centro de negócios deste setor, alojando 40% das empresas e representando 80% do volume total de negócios. O Porto alberga 17% das empresas, contribuindo com 5% do volume total de negócios. Outras regiões em destaque são Braga, Setúbal e Aveiro, cada uma com 6% das empresas, enquanto o restante território nacional abriga os restantes 25%.
Antiguidade das empresas
Cerca de 19% das empresas têm menos de um ano de existência, representando uma pequena fração do volume total de negócios. A proporção de empresas aumenta com o tempo de atividade, alcançando 25% para empresas com dois a cinco anos de existência e 24% para aquelas com seis a dez anos. Esta proporção diminui gradualmente nos intervalos seguintes. As empresas com mais de 25 anos constituem apenas 6% do total, mas são responsáveis por 53% do volume de negócios.
Dimensão das empresas
O setor é predominantemente composto por micro e pequenas empresas, que representam 76% e 19% do total, respetivamente. As empresas de média dimensão correspondem a 3% e as de grande dimensão apenas 2%. Em termos de volume de negócios, as microempresas contribuem com 4%, as pequenas empresas com 14% e as médias com 18%. Apesar do seu número reduzido, as grandes empresas dominam em faturação, com 64% do volume total de negócios.
Risco de incumprimento
Cerca de metade das empresas do setor apresentam um risco médio, representando 18% do volume total de negócios. Empresas com risco baixo constituem 32% e contribuem com 68% do volume total de negócios, indicando uma boa estabilidade financeira. O risco elevado é observado em 17% das empresas, mas a sua contribuição para o volume total de negócios é de apenas 4%.
Indicadores financeiros
A autonomia financeira do setor é de 38%, indicando uma dependência considerável de recursos externos para financiar operações. Contudo, a solvabilidade é de 61%, demonstrando a capacidade das empresas de cumprirem com as suas obrigações de pagamento a curto prazo. A qualidade da dívida é de 86%, sugerindo que a maioria da dívida é de boa qualidade e apresenta um baixo risco de incumprimento.
