De acordo com dados do Insight View, 24% das empresas deste sector foram constituídas nos últimos cinco anos
As empresas de comércio por grosso de materiais de construção e equipamento sanitário têm tido um aumento relevante nos últimos anos, tendo apresentado um aumento de 14% no volume de negócios no ano passado.
De acordo com os dados fornecidos pelo Insight View, estes grossistas estão concentrados maioritariamente nos grandes centros urbanos: Lisboa (19%), Porto (17%), Braga (14%), Aveiro (9%) e Leiria (7%). No entanto, conseguimos perceber que existe também um conjunto alargado de grossistas espalhados pelo restante território nacional (34%). Relativamente ao volume de negócios, Porto lidera com 20% do total, enquanto Lisboa apresenta 17% e Braga 15%.
O setor destaca-se por ter uma elevada dinâmica empresarial, em que 24% das empresas foram constituídas há menos de 5 anos e, dentro deste conjunto, 9% foram criadas no último ano. Empresas com seis a 10 anos de existência representam 16% do setor, enquanto as de 11 a 15 anos e de 16 e 25 anos representam 11% e 29% respetivamente. 34% das empresas do setor têm mais de 25 anos.
Por consequência, os grossistas de materiais de construção e equipamento sanitário são maioritariamente micro e pequenas empresas (69% e 28% respetivamente), contabilizando 60% do total de volume de negócios. Os restantes 3% de empresas dividem-se entre empresas de média e grande dimensão, sendo que totalizam 40% do volume de negócios.
O risco de incumprimento da atividade é médio (score 5,1), sendo que 47% das empresas apresentam risco baixo e 15% apresentam risco máximo ou elevado.
Se olharmos para a evolução da tesouraria, os prazos médios de pagamentos a fornecedores foram reduzidos de 78 para 72 dias, em 2022, tal como o prazo médio de recebimentos de clientes, que baixou de 91 para 82 dias. De facto, isto demonstra que há uma diminuição da exposição de risco tanto dos fornecedores como das empresas perante os seus clientes.
