10 dezembro 2021
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Insolvências caem 2,9% face a 2020

Insolvências caem 2,9% até final de novembro face a igual período de 2020. As constituições mantêm crescimento que supera ligeiramente os 9%.

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As insolvências estão 2,9% abaixo do valor registado em igual período do ano transato, com um acumulado de 4.486 insolvências, menos 136 que em 2020. Apenas no mês de novembro foram apuradas 490 insolvências, menos 18 que no ano anterior (-3,5%). Contudo, este foi o segundo mês do ano com maior número de insolvências atrás de setembro que alcançou as 522. 

Por tipologia, é de destacar a descida de 1,9% no número de declarações de insolvência requeridas por terceiros que até final de novembro ascendia a 847 ações, menos 16 que em 2020. As declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas baixaram 16,5% face a 2020, com uma queda de 1.038 para 867. Os planos de insolvência aumentaram de 40 para 47 (+17,5%). Quantos às insolvências decretadas houve um aumento de 2.681 em 2020 para 2.716 em 2021 (+1,3%).

Porto e Lisboa são os distritos com mais insolvências, 1.124 e 1.044, respetivamente. Face a 2020, verifica-se um aumento de 12,7% em Lisboa e uma diminuição de 5,4% no Porto. 

Além da cidade invicta, os restantes distritos com decréscimo nas insolvências são: Bragança (-59,5%); Horta (-50%); Faro (-33,6%); Beja (-29%); Madeira (-18,2%); Angra do Heroísmo (-15,8%); Santarém (-15%); Leiria (-14,4%); Évora (-11,6%); Viana do Castelo (-11,4%); Aveiro (-8,1%) e Braga (-5%). A par de Lisboa, mais sete distritos têm crescimentos: Portalegre (24%); Setúbal (19,7%); Guarda (16,7%); Ponta Delgada (12,1%); Castelo Branco (10,6%); Vila Real (6%) e Coimbra (5,7%).

Os setores que até final de novembro apresentam maiores aumentos nas insolvências são: Indústria Extrativa (50%); Eletricidade, Gás, Água (25%); Telecomunicações (12,5%); Hotelaria e Restauração (11,2%) e Construção e Obras Públicas (9,2%). Com sinal negativo destacam-se: Transportes (-14,9%); Comércio a Retalho (-12,2%); Indústria Transformadora (-10,2%); Comércio por Grosso (-5,6%); Agricultura, Caça e Pesca (-3.5%); Comércio de Veículos (-0,6%) e Outros Serviços (-0,8%).

Constituições com crescimento acumulado a ultrapassar os 9%

As constituições em novembro aumentaram de 3.025 em 2020 para 3.374, mais 349 empresas em termos homólogos (crescimento de 11,5%).  Em termos acumulados verifica-se um aumento de 9,1% face a igual período de 2020, com um total de 37.990 novas empresas criadas em Portugal em 2021.

Lisboa com 12.108 empresas (+9,9% que em 2020) e o Porto com 6.685 empresas (+7,9%), preenchem o pódio das constituições que fica completo com o distrito de Braga com 3.000 constituições (+9,1% face a 2020). 

A lista de distritos com crescimentos inclui ainda: Horta (+54,7%); Madeira (+40,8%); Setúbal (+19,1%); Bragança (+18,5%); Viana do Castelo (+18,2%); Ponta Delgada (+17,3%); Angra do Heroísmo (+13%); Leiria (+11,9%); Santarém (+7,6%); Viseu (+ 4,9%); Faro (+4,5%); Aveiro (+4,2%); Évora (+1,7%) e Guarda (+0,3%). Os distritos com variação negativa são: Beja (-7,4%); Vila Real (-6,9%); Coimbra (-4%); Castelo Branco (-3,2%) e Portalegre (-0,4%).

Os setores que apresentam uma variação positiva na constituição de novas empresas são: Indústria Extrativa (+35,7%); Construção e Obras Públicas (+15,5%); Outros Serviços (+13,5%); Comércio a Retalho (+12,1%); Agricultura, Caça e Pesca (+10,7%); Indústria Transformação (+3,5%) e Hotelaria e Restauração (+1,9%). Com variação negativa surgem os setores das Telecomunicações (-9,8%), da Eletricidade, Gás, Água (-9,4%), do Comércio por Grosso (-4,8%), Comércio de Veículos (-4,5%) e, finalmente, o setor dos Transportes (-2,5%).

 

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