O setor energético nacional integra um conjunto diversificado de empresas que operam nas áreas de produção, distribuição, comercialização de energia e prestação de serviços associados. Lisboa assume-se como o principal centro de atividade, concentrando 37% das empresas e gerando 79% do volume total de negócios. O Porto acolhe 22% das entidades do setor, enquanto Braga reúne 7%, sendo que estas duas cidades representam, individualmente, apenas 1% do volume de negócios. Faro e Setúbal agregam, cada uma, 4% das empresas, e o restante território nacional compreende os 26% remanescentes.
A análise da antiguidade das empresas revela uma dinâmica empreendedora significativa. Cerca de 17% das empresas foram constituídas há menos de um ano, evidenciando um fluxo contínuo de novos projetos. As empresas com dois a cinco anos de atividade representam 31%, enquanto 21% têm entre seis e dez anos. As entidades com 11 a 15 anos correspondem a 10%, as que operam há 16 a 25 anos representam 14%, e apenas 7% têm mais de 25 anos de existência. Estas últimas, embora em menor número, destacam-se por apresentarem os níveis mais baixos de risco de incumprimento.
Em termos de dimensão empresarial, o setor é maioritariamente composto por microempresas, que representam 74% do total. As pequenas empresas constituem 19%, as médias 5%, e as grandes empresas apenas 2%. Apesar da sua reduzida representatividade, são estas últimas que mais contribuem para o volume global de negócios do setor.
Relativamente ao risco de incumprimento, a maioria das empresas (60%) opera com um nível de risco considerado médio. Cerca de 25% apresentam um risco baixo, enquanto 15% enfrentam um risco elevado ou máximo.
