02 dezembro 2021
estudos

Sobrevivência de 13% das empresas ameaçada pela morosidade

Segundo o Estudo de Risco de Crédito impulsionado pela Crédito y Caución e pela Iberinform, 66% das empresas sofre impactos negativos da morosidade

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66% das empresas portuguesas sofre o impacto negativo da morosidade na sua conta de resultados e 13% afirma que corre o risco de encerrar pelo impacto dos incumprimentos. Este é o retrato da morosidade revelado pelo inquérito de outono do Estudo de Gestão de Risco de Crédito em Portugal, promovido pela Crédito y Caución e pela Iberinform.

De acordo com o Estudo de Gestão de Risco de Crédito em Portugal, 41% das empresas portuguesas regista um aumento dos custos financeiros provocado pela morosidade e 35% vê-se obrigado a limitar os seus novos investimentos. Além disso, 32% vê travada a sua expansão comercial. 

A falta de controlo sobre a morosidade é um risco para a atividade das empresas. O incumprimento de pagamentos acordados gera importantes tensões de liquidez numa situação como a atual e é especialmente desestabilizador na operação das empresas de menor dimensão. A perda decorrente do incumprimento de uma venda a crédito equivale aos custos de produção do produto. Quanto mais reduzida for a margem de lucro da empresa, maior será o impacto do incumprimento na medida em que se torna necessário multiplicar o número de vendas com clientes solventes para compensar essa perda. Se uma sociedade com uma margem comercial de 10% sofre um incumprimento de 10.000 euros, terá de gerar novos negócios no valor de 100.000 euros para compensar o impacto dos 9.000 euros de custos de produção.

 

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