23 maio 2023
estudos

52% das empresas não controlam a solvência dos seus clientes

O mais recente estudo da Crédito y Caución e da Iberinform deteta diversas falhas na criação de estruturas para o controlo sistemático do risco comercial nas empresas portuguesas.

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O mais recente Estudo de Gestão do Risco de Crédito em Portugal promovido pela Crédito y Caución e pela Iberinform deteta diversas deficiências na gestão da política de riscos comerciais das empresas. Apenas 24% das empresas portuguesas criaram comités de risco comercial que permitem a revisão, aprovação e recomendação de limites na exposição ao risco para controlar de forma sistemática e transversal a evolução da sua carteira de clientes. De acordo com os dados obtidos a partir da consulta a mais de 300 gestores de empresas, 52% das empresas inquiridas não têm integrado o uso de critérios de solvência na seleção de clientes, 73% também não contam com qualquer manual interno que defina a política de riscos comerciais e em 15% dos casos não há nenhum departamento responsável pela sua gestão

 

 

A direção geral tem uma forte influência na definição da política de riscos comerciais. De acordo com o Estudo de Gestão do Risco de Crédito em Portugal, o principal executivo de 70% das empresas está diretamente envolvido na gestão do risco de crédito.

 

 

Face a este papel do diretor-geral como último decisor, a existência de unidades de risco continua a registar valores mínimos: apenas 10% das empresas conta com áreas especializadas na gestão de risco de crédito comercial. O peso da gestão técnica da política de riscos comerciais continua a recair, como uma tarefa mais, sobre os departamentos financeiros (55% das empresas), ocasionalmente em coordenação com as direções comerciais (26% das empresas) que fazem a gestão direta da carteira de clientes e a prospeção de vendas no mercado potencial. Em 15% das empresas, a gestão de risco de crédito dos clientes não está entregue a nenhum departamento.

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