08 maio 2023
estudos

Número de empresas a apresentar declaração de insolvência sobe 15%

Insolvências requeridas apresentam crescimento homólogo superior a 17% nos primeiros quatro meses deste ano.

Declarações apresentadas pelas próprias empresas crescem 15% face a 2022.

Contudo, no acumulado, o número de insolvências mantém-se inferior ao do ano passado. 

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As insolvências em abril diminuíram face ao período homólogo de 2022, com 265 insolvências, valor que traduz um decréscimo de 9,2%. Contudo, as declarações de insolvência requeridas por terceiros tiveram subida de mais de 17% face ao mesmo período do ano passado (mais 41 declarações para um total de 276), enquanto as declarações apresentadas pelas próprias empresas subiram mais de 15% (mais 38 pedidos para um total de 294). 

Nos primeiros quatro meses de 2023 foram registados 11 encerramentos com plano de insolvência (mais 57% que em 2022). No acumulado, atingiu-se o total de 1.376 insolvências, menos 81 que no período homólogo de 2022 (decréscimo de 5,6%) o que se explica pela diminuição no número de processos encerrados: 959 em abril de 2022 versus 795 em abril deste ano (menos 17%).  

Lisboa e Porto são os distritos com mais insolvências: 317 e 295, respetivamente. Face a 2022, há diminuição tanto em Lisboa (-14%) como no Porto (-22%). Outros distritos com decréscimos são: Ponta Delgada (-55%); Castelo Branco (-50%); Guarda (-38%); Santarém (-36%); Horta (-33%); Viseu (-13%) e Beja (-13%).

Nos primeiros quatro meses de 2023, as insolvências aumentaram em: Angra do Heroísmo (+167%); Bragança (+80%); Madeira (+62%); Portalegre (+60%); Leiria (+33%); Vila Real (+21%); Viana do Castelo (+26%); Braga (+22%); Faro (+15%); Évora (+14%); Aveiro (+10%); Coimbra (+4,4%) e Setúbal (+1%).

Em termos setoriais, registam-se aumentos nas insolvências nas seguintes atividades: Transportes (+16%); Outros Serviços (+3,3%) e Construção e Obras Públicas (+2,2%). Com decréscimos destacam-se os setores da Eletricidade, Gás, Água (-78%), a Indústria Transformadora (-18%), o Comércio por Grosso (-14%), o Comércio de Veículos (-14%) e o Comércio a Retalho (-1,9%), bem como o setor da Hotelaria e Restauração (-0,8%).

 

Constituições diminuem em abril, mas mantêm crescimento de mais de 7% no acumulado 

As constituições também diminuíram em abril face ao período homólogo do ano passado, com 3.302 novas empresas, menos 337 (decréscimo de 9,3%). No acumulado, foram constituídas 18.805 empresas, o que traduz um aumento de 7,4% face a 2022.  

O número de constituições é mais significativo em Lisboa, com 6.234 novas empresas (+6,9%), e no Porto, com 3.073 (+5,7%). Com acréscimos destacam-se, ainda, os distritos de: Beja (+21%); Faro (+18%); Aveiro (+16%); Setúbal (+14%); Portalegre (+14%); Ponta Delgada (+13%); Viana do Castelo (+11%); Coimbra (+ 9,6%); Santarém (+ 9,4%); Leiria (+8%); Braga (+2,4%); Castelo Branco (+0,5%); Vila Real (+0,5%) e Viseu (+0,5%).

Com variação negativa na criação de novas empresas evidenciam-se os distritos de: Horta (-24%); Bragança (-21%); Angra do Heroísmo (-18%); Guarda (-8%); Madeira (-5%) e Évora (-0,5%).

Até final de abril de 2023, os setores que mais novas empresas viram surgir foram: Transportes (+107%); Eletricidade, Gás, Água (+31%); Comércio de Veículos (+23%); Hotelaria e Restauração (+11%); Construção e Obras Públicas (+6,1%) e Comércio por Grosso (+4,8%).

Com variação negativa surgem os setores da Indústria Extrativa (-56%), as Telecomunicações (-24%), a Indústria Transformadora (-12%), as atividades de Agricultura, Caça e Pesca (-13%), o Comércio a Retalho (-8,5%) e os Outros Serviços (-1,3%). 

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