10 maio 2022
estudos

Para 13% das empresas a morosidade é uma ameaça à sua sobrevivência

Segundo o Estudo de Risco de Crédito impulsionado pela Crédito y Caución e pela Iberinform, 72% das empresas portuguesas sofre impactos negativos com a morosidade.

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A morosidade provoca um impacto negativo na conta de resultados de 72% das empresas portuguesas e 13% afirma correr o risco de encerrar a sua atividade em consequência do impacto dos incumprimentos, uma percentagem que subiu três pontos face ao ano passado. Este é o retrato da morosidade que nos é apresentado pelo Estudo de Gestão do Risco de Crédito em Portugal, impulsionado pela Crédito y Caución e pela Iberinform, no qual participaram os gestores de cerca de 300 empresas de todas as dimensões e setores.

A falta de controlo sobre a morosidade é um risco para a atividade empresarial. O incumprimento dos pagamentos acordados gera importantes tensões sobre a liquidez e é especialmente desestabilizador das operações das empresas de menor dimensão. Em caso de incumprimento de uma venda comercial a crédito, a perda resultante equivale aos custos de produção do produto. Quanto menor for a margem de lucro, maior será o impacto de um incumprimento na medida em que multiplica as vendas com clientes solventes necessárias para compensar a perda. Se uma sociedade com uma margem comercial de 10% sofre um incumprimento no valor de 10.000 Euros, terá de gerar um novo negócio no montante de 100.000 Euros para compensar o impacto dos 9.000 Euros em custos de produção.

De acordo com o Estudo de Gestão de Risco de Crédito em Portugal, 42% das empresas portuguesas regista um aumento dos custos financeiros em resultado da morosidade e 36% é obrigado a travar a sua expansão comercial. Além do mais, 30% das empresas enfrenta perdas de rendimentos significativas e 28% tem de limitar os seus novos investimentos. 

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